Foi na ausência da Palavra que vi meu corpo real.
ouvi nele o silêncio – ouvi-lo me pareceu quase ensurdecedor- semelhante ao da cadeira já surrada ao meu lado.
Não a cadeira Humana, como quando alguém cede lugar ou a ajeita ao semelhante num ato de bondade: pessoas e cadeiras.
Mas a cadeira indiferente a ela mesma.
E foi como estar confinado a um espaço ( usando palavras… por quais raios, se se trata do impossível, insisto em dizer ?) semelhante a distancia mínima que um nêutron possuiu antes de chegar ao coração de uma bomba.
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