São nos perdedores, nos que levantam com uma aguda dor no peito, habitantes das sarjetas e de butecos mal cheirosos, manicômios, prostíbulos,
nos que choram ou já cansaram de chorar.
São nos marginais, viciados, alcoólatras e analfabetos.
São neles, nos portadores das piores dores do mundo que estão guardadas as esperanças.
Pois não há nada mais desesperador do que a massa cheia de morfina.
15/03/2015
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